Embarcações Autônomas

Expositor

André Paulo Dantas de Araújo (Engenheiro de Computação e Automação Primeiro-Tenente da Marinha do Brasil)

Resumen

Veículos autônomos vêm sendo utilizados em pesquisas para monitoramento e patrulha das costas litorâneas. Os principais motivos para o aparecimento de embarcações autônomas não tripulada também envolve: atividades de risco, repetição ou ambientes adversos de operação, inspeção de estruturas de plataformas, transportes e logística de bens, localização de objetos no fundo e levantamentos batimétricos.

Além das atividades mencionadas anteriormente, existem também outras aplicações capazes de serem concretizadas a longo prazo e que acarretariam grandes benefícios para a indústria marítima e monitoramento dos oceanos, que seriam o reconhecimento e a vigilância.

Desta forma, é essencial que as embarcações comecem por calcular uma rota ideal com base em dados meteorológicos (força e direção do vento) para evitarem colisões, de maneira a navegar de forma segura e confiável nos mais diversos tipos de ondulações. Assim, os robôs totalmente autônomos tendem a executar tarefas e trajetórias difíceis sem nenhum tipo de assistência humana. Pode-se afirmar que as principais características de uma embarcação autônoma ideal: Ser energeticamente autossuficiente; Todo o controle ser realizado a bordo; Capacidade de desviar de obstáculos.

Embora já tenha ocorrido à realização do aperfeiçoamento das técnicas de navegação para embarcações autônomas, a execução prática de estudos para torná-lo completamente autônomo ainda é considerado muito pequeno. Observa-se que ultimamente vêm sendo realizadas intensas pesquisas sobre veículos de superfície não tripulados (VSNT).

Os VSNT estão restritos no que se refere ao seu alcance, devido à capacidade das baterias a bordo ou a quantidade de combustível. Vale salientar que devido a estas dificuldades, ultimamente vem ocorrendo o desenvolvimento de sistemas semiautônomos, em que somente um grupo de funcionalidades é automatizado, como por exemplo, as engrenagens responsáveis pelo direcionamento para controle do leme e poucos ajustes automáticos da vela, caso seja esse tipo de embarcação, a fim de que o barco consiga alcançar a maior velocidade possível e direção desejada.

Todas essas funcionalidades necessitam de ajustes finos para que a embarcação consiga fazer seus descolamentos com bastante precisão. Contudo, todo esforço realizado pela embarcação influencia diretamente no seu desempenho e finalidade, caso uma embarcação não consiga fazer os movimentos básicos de navegação, como atracar, desatracar, chegar ao um ponto, desviar de obstáculos, com a precisão igual a que um ser humano faria.

A inteligência artificial empregada em situações como essas, ajudará na economia de tempo, na redução de acidentes, na economia de combustível e nas soluções de problemas.

Semblanza

Me chamo André Paulo Dantas de Araújo, sou Primeiro Tenente da Marinha do Brasil onde trabalho com a lancha Autônoma da Marinha, atualmente estou cursando Mestrado em Computação pela Universidade Federal Fluminense, sou formado em Engenharia da Computação onde obtive minha formação acadêmica na Universidade Federal do Rio Grande do Norte, fiz especialização em MTI em Engenharia de Redes pelo Instituto INFNET e especialização em Automação de Processos Industriais pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN. Durante a minha graduação participei de projetos de iniciação científica e estágios. Publiquei artigos científicos no LARS'2013 - 10º Simpósio Latino-Americano de Robótica em Arequipa, Peru, e Projeto e Implementação de Sistema de Controle para Robô Veleiro 2016 na revista MDPI e também no CIC - Congresso Científico Iniciação – UFRN, Energy Management in Autonomous Vessels Using Restricted Boltzmann Machine Oct 15, 2021 publication description Latin American Robotics Symposium (LARS), Brazilian Robotics Symposium (SBR), and Workshop of Robotics in Education (WRE).

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